Para evitar prejuízos aos consumidores que realizam compras pela
internet, o Procon sempre orienta para
que a atenção seja redobrada na hora de fechar um negócio pela
internet.
O militar Rogério da Silva Lopes foi uma vítima dos problemas com
compras online. Ele comprou um guarda-roupas e pagou metade a vista e o
restante no cartão de crédito. No entanto, o móvel que deveria estar
montado há 20 dias na casa do consumidor simplesmente não chegou. Já a
empresa responsável pela venda, desapareceu. "Depois de dez dias que eu
fechei o negócio,
voltei na loja e ela estava fechada, sem nenhum telefone para esclarecimentos", contou.
voltei na loja e ela estava fechada, sem nenhum telefone para esclarecimentos", contou.
No endereço onde a loja funcionava, a fachada foi mantida, mas o
interior do estabelecimento está vazio. No último contato feito pelo
consumidor com o grupo representante da fábrica, em Uberlândia, foi
feita mais uma promessa de entrega. Porém, o militar não acreditou.
"Enviaram-me uma fatura, dizendo que o guarda-roupas já estava vindo
para Uberaba. No entanto, na fatura não consta o nome da transportadora.
Então, não dá para acreditar. Para mim isso é golpe", declarou.
Os casos de golpes contra o consumidor também são cada vez mais comuns.
A internet é o principal meio usado pelos estelionatários, segundo a
Polícia Federal. A delegacia está investigando dois sites que
comercializam produtos eletrônicos: o 'pontoamarelo' e o 'território da
informática'. "Na maioria dos casos, a reclamação diz respeito ao
pagamento antecipado e do não recebimento dos produtos", revelou o
delegado, Carlos Henrique D’Ângelo.
A Polícia Federal descobriu que as duas lojas virtuais tinham
escritórios fixos em Uberaba. Com mandados de busca e apreensão foram
recolhidos produtos importados sem notas fiscais e computadores para
serem periciados. A suspeita é de que os golpes eram aplicados há cerca
de seis meses. "No que se refere ao direito do consumidor, o Ministério
Público Estadual está atento e vai tomaras providências. No caso da
Polícia Federal, o interesse, a atribuição é a investigação da suposta
prática de contrabando e descaminho que possa estar ocorrendo nessas
empresas", completou o delegado.
O estudante Fábio Barbosa Filho comprou um notebook pela internet. A
mercadoria chegou dentro do prazo. Porém, ele teve uma surpresa
desagradável ao abrir a embalagem. "Estranhei, pois achei leve. Quando
abri veio o susto, pois vieram apenas o carregador e a bateria do
notebook", lembrou.
O estudante pediu ajuda ao Procon, mas a empresa alegou que o produto
foi enviado. Agora, ele vai acionar a Justiça. "Pesquisei e percebi que
se trata de um problema recorrente, pois aconteceu com outras pessoas",
ressaltou.
Segundo a assistente jurídica do Procon, Ana Carolina de Oliveira, em
20 dias, o órgão recebeu quatro reclamações como a de Fábio.
Na maioria dos casos, o consumidor acaba lesado porque não consegue
provar que a embalagem foi violada. "Fica uma situação difícil comprovar
que esse produto não estava lá. É importante que o consumidor abra a
embalagem e verifique que todos os itens estão na caixa antes de assinar
o recebimento", reforçou a assistente jurídica.
http://g1.globo.com/minas-gerais/triangulo-mineiro/noticia/2012/11/compras-pela-internet-geram-problemas-para-consumidores-de-mg.html
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