A cada 10 pessoas que vão ao serviço de proteção ao crédito, sete só descobriram que estão com o nome sujo porque foram fazer uma compra ou pegar um empréstimo e não conseguiram.
A arquiteta Luciane Braga enfrentou a fila para descobrir que tem uma dívida de R$ 970. “Não faço ideia. Em dezembro fui mandada embora da empresa, como posso ter comprado alguma coisa nesse valor? Agora vou tirar cópias dos meus documentos e vou contestar isso aqui por aqui mesmo”.
O que muita gente não sabe é que dá para ver se o nome está sujo ou não pela internet. O cadastro é de graça e pode ser feito em qualquer computador.
É preciso informar alguns dados pessoais e também um endereço eletrônico e número do celular. “São formas de garantir que o consumidor que está fazendo o cadastro é a pessoa que diz ser”, explica Fernando Cosenza, diretor de sustentabilidade.
Depois o consumidor consegue ver a lista completa das empresas para as quais está devendo. Com os detalhes na mão, fica mais fácil limpar o nome, explica Fernando: “Vai poder verificar se tem registro de débito e, se tiver, quem são os credores, qual o valor original da dívida e quais são os meios de contato com esse credor. Para a pessoa procurar credor e sentar para fazer a negociação”.
http://www.bahiaemfocos.com/2013/02/consumidores-que-procuram-o-spc-nao.html
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