por CAMILA FUSCO
O Google estreia hoje no Brasil sua ferramenta de busca de produtos e comparação de preços, o Google Shopping.
Trata-se de uma função que integra informações de produtos buscados pelos usuários aos resultados do Google, como fotos, comentários de compradores e preços praticados pelos principais varejistas do país.
"A intenção é, além das notícias, imagens e mapas, fornecer ao usuário informações referentes à compra quando procurarem produtos específicos", afirma Lúcia Le Menn, gerente de parcerias estratégicas do Google.
Assim como acontece na parte dedicada a imagens e notícias, o Google terá páginas só para o resultado dos produtos, que incluirão informações técnicas, fotos, avaliação dos compradores e a lista dos varejistas.
Entre as redes que já firmaram parceria com o buscador estão Carrefour, Compra Fácil e a Nova Pontocom, que reúne as operações de Extra, Ponto Frio e Casas Bahia.
Os sites especializados em comércio eletrônico Netshoes e Centauro, de artigos esportivos, Lojas Marisa, de roupas, também já firmaram acordo para integrar os resultados do Google.
A hierarquia das informações que aparecerão na busca do Google será baseada no termo procurado, segundo a executiva, e poderão mesclar os resultados dos produtos.
"Os algoritmos reconhecerão se a procura lançada pelo internauta é específica, como 'câmera digital e compra'. Em termos assim, os resultados referentes ao Shopping serão mais relevantes e aparecerão primeiro na lista de busca", diz.
Só serão exibidos resultados de produtos que tenham a venda completa feita pela internet. Os portais de comércio eletrônico interessados podem cadastrar os produtos numa área específica do Google, que vai analisar as solicitações e inclui-las ou não na busca.
Entre os produtos com maior potencial, segundo Le Menn, estão eletrônicos, acessórios e até roupas.
O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber a ferramenta, já em operação na Europa, Estados Unidos e Japão. No mundo, a ferramenta reúne produtos de 200 milhões de varejistas e 1 bilhão de produtos.
CONCORRÊNCIA
Com o serviço o Google entra em uma esfera hoje dominada por empresas já consolidadas em comparação de preços como Shopping UOL, do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha, e o Buscapé.
Na avaliação de Enor Paiano, diretor de publicidade do UOL, a vocação do serviço do Google, no entanto, é diferente.
"A referência a preços de produtos ao lado de resultados de buscas representam informações rápidas ao usuário, que não necessariamente determinam a decisão de compra", afirma.
Segundo Paiano, dentro dos comparadores, além dos preços é possível ver avaliação das lojas, quantidade de reclamações sobre o vendedor, além de comparar o produto com outros semelhantes.
Procurado, o Buscapé não retornou às ligações.
Fonte: Folha Online - 19/10/2011
Trata-se de uma função que integra informações de produtos buscados pelos usuários aos resultados do Google, como fotos, comentários de compradores e preços praticados pelos principais varejistas do país.
"A intenção é, além das notícias, imagens e mapas, fornecer ao usuário informações referentes à compra quando procurarem produtos específicos", afirma Lúcia Le Menn, gerente de parcerias estratégicas do Google.
Assim como acontece na parte dedicada a imagens e notícias, o Google terá páginas só para o resultado dos produtos, que incluirão informações técnicas, fotos, avaliação dos compradores e a lista dos varejistas.
Entre as redes que já firmaram parceria com o buscador estão Carrefour, Compra Fácil e a Nova Pontocom, que reúne as operações de Extra, Ponto Frio e Casas Bahia.
Os sites especializados em comércio eletrônico Netshoes e Centauro, de artigos esportivos, Lojas Marisa, de roupas, também já firmaram acordo para integrar os resultados do Google.
A hierarquia das informações que aparecerão na busca do Google será baseada no termo procurado, segundo a executiva, e poderão mesclar os resultados dos produtos.
"Os algoritmos reconhecerão se a procura lançada pelo internauta é específica, como 'câmera digital e compra'. Em termos assim, os resultados referentes ao Shopping serão mais relevantes e aparecerão primeiro na lista de busca", diz.
Só serão exibidos resultados de produtos que tenham a venda completa feita pela internet. Os portais de comércio eletrônico interessados podem cadastrar os produtos numa área específica do Google, que vai analisar as solicitações e inclui-las ou não na busca.
Entre os produtos com maior potencial, segundo Le Menn, estão eletrônicos, acessórios e até roupas.
O Brasil é o primeiro país da América Latina a receber a ferramenta, já em operação na Europa, Estados Unidos e Japão. No mundo, a ferramenta reúne produtos de 200 milhões de varejistas e 1 bilhão de produtos.
CONCORRÊNCIA
Com o serviço o Google entra em uma esfera hoje dominada por empresas já consolidadas em comparação de preços como Shopping UOL, do UOL, empresa controlada pelo Grupo Folha, que edita a Folha, e o Buscapé.
Na avaliação de Enor Paiano, diretor de publicidade do UOL, a vocação do serviço do Google, no entanto, é diferente.
"A referência a preços de produtos ao lado de resultados de buscas representam informações rápidas ao usuário, que não necessariamente determinam a decisão de compra", afirma.
Segundo Paiano, dentro dos comparadores, além dos preços é possível ver avaliação das lojas, quantidade de reclamações sobre o vendedor, além de comparar o produto com outros semelhantes.
Procurado, o Buscapé não retornou às ligações.
Fonte: Folha Online - 19/10/2011
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