Produto estava dentro do prazo de validade. Empresa alega que problema ocorreu em algum momento da cadeia logística.
— Comprei o produto no dia 6 de agosto em uma loja do (supermercado) Zona Sul em Ipanema. A embalagem estava intacta e, como sempre faço, observei que estava dentro do prazo de validade. Foi minha primeira tentativa de cozinhar esse arroz, que havia experimentado na casa de uma amiga. É absurdo que um produto alimentício apresente esse tipo de coisa, ainda mais dentro da validade — diz Vanessa.
O arroz é produzido pela Mars Brasil, que faz parte da multinacional Mars Incorporated, considerada uma das maiores fabricantes de alimentos do mundo. Representantes da empresa entraram em contato com a consumidora e, segundo ela, vão programar uma data para retirar o produto e enviá-lo para análise.
— Eles responderam aos recados que deixei no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) ainda no fim de semana. Fizeram várias perguntas e ofereceram um novo pacote do Ráris ou de qualquer outro produto fabricado pela empresa. Não quis nada. Só quero esclarecer o que aconteceu e alertar outros consumidores — argumenta a farmacêutica.
Problema não ocorreu durante produção, diz empresa
A Mars Brasil diz, em nota, que lamenta o ocorrido e ressalta a preocupação com a suspeita de que o produto, adquirido recentemente, não estivesse de acordo com as normas de qualidade que se espera de seus produtos.
“Infestações como a relatada em produtos alimentícios industrializados são causadas por pragas que fazem microfuros nas embalagens, ocorrendo em algum momento da cadeia logística. Podemos afirmar que os produtos da Mars Brasil são produzidos com os mais rígidos controles de qualidade e, por este motivo, garantimos que não saem infestados da nossa fábrica. (...) Mesmo considerando que a parte da gestão da cadeia de logística é de responsabilidade de terceiros, investigaremos a reclamação e tomaremos as medidas necessárias para minimizar o risco de ocorrências como essas”, diz o comunicado.
Procurado pelo GLOBO, o supermercado Zona Sul preferiu não comentar o caso.
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